sábado, 26 de março de 2011

Água

   É verdade, viver sem água é impossível. Água  em todas as suas formas.
Água do mar que se revolta, se revolve, desmancha tudo e volta sem nada, nada. Deixa a dor, deixa a destruição, mas, sem culpa. Tomaram o lugar que era dela. É que antes havia um espaço para as águas do mar e para as outras criaturas.
   Também acontece com a água que cai do céu. A chuva! a tempestade! Água que arranca as árvores do chão e arrasto casas, cães, carros. Mas ela não tem culpa, tomaram o lugar por onde ela estava acostumada a passar.
    Mas também tem aquela água que desce como um véu na noite e de manhã quando o sol vem brilhar nas pétalas coloridas e nas folhas verdes é como um diáfano pano branco salpicado de pedras preciosas, mas também faz as pessoas se desorientarem e bater em outros carros por não poderem distingui-los na névoa.
    Tem aquela água que não existe mais, eu vi hoje numa reportagem, o Rio Jordão está quase seco, aquele mesmo onde Jesus foi batizado, só lama e muito pouca lama no que era antes  um curso caudaloso!
as pessoas estão lutando pela água no mundo, as pessoas precisam de água para beber, para lavar, para cozinhar e eles estão desviando a água do Rio Jordão para plantações, é  necessário, se não tiver água as plantas não nascem mas se não houver rios também não tem água para ninguém.
   Mas nem tudo é dor, luta e desespero por causa da água, eu gosto de quando chove, principalmente quando os pingos de chuva caem nas poças no chão formando um círculo de felicidade. A felicidade da água que vem para socorrer, para criar. Andar na chuva também é muito bom, mesmo que exista o perigo dos raios cairem na minha cabeça.

Um comentário:

  1. Dia desses eu vi uma reportagem sobre as nascentes do rio Tietê e a gente fica boquiaberta com a limpidez da água se formos comparar com o horrível esgoto a céu aberto em que ele foi transformado na grande São Paulo! Há coisas que o homem faz que são irreversíveis, infelizmente.

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